Tuesday, January 14, 2003

O regaço das infinitas fomes
debaixo da sombra da azaléa
plantada entre o céu e o monte
coberta de nuvens e, no entanto, terrena.

Mais acima percorrer tranqüila
a branquidão serena.
Tudo silêncio de madrugadas
nenhum’alma, nada se levanta
e o sol espalha a vaga.

Lembro da sombra de volta,
aquele gosto de relva na espalda
aquele resto de nada.

Infância boa, de dias calmos e úmidos
solitária, prazenteira, larga.

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